segunda-feira, 8 de fevereiro de 2010

Diga não ao plástico





O prefeito de São Paulo, Gilberto Kassab (DEM), vetou projeto de lei de dois vereadores da capital que previa a proibição do uso de sacolas plásticas no comércio da capital paulista. O projeto de lei tinha como base a conscientização das empresas e consumidores para a substituição das sacolinhas por embalagens de papel ou feitas de material biodegradável ou reciclável.

O interessante é que a desculpa pelo veto usado pelo prefeito Kassab foi exatamente a "questão ambiental". Será que a inteligência do Gilberto Kassab não chega a percepção de que sacola plástica é um crime para o meio ambiente? Ou ele aceitou a pressão das empresas que produzem as sacolas?

Outra ironia é que o veto foi dado no mês em que São Paulo mais sofreu com enchentes. Enchentes? O que sacolas plásticas e enchentes tem em comum?
Resumindo, os saquinhos também é uma das causas do entupimento da passagem de água em bueiros e córregos, contribuindo para as inundações e retenção de mais lixo.

Já que o projeto de lei não foi aprovado o que podemos fazer é evitar de pegar sacolas plásticas em lojas e supermercados, reutilizar as sacolinhas ou pedir sacolas de papel nos estabelecimentos.






A verdade sobre os sacos pláticos

O saco plástico é um derivado do petróleo, substância não renovável, feita de uma resina chamada polietileno de baixa densidade (PEBD) e sua degradação no ambiente pode levar séculos, ou seja, seu tataraneto pode no futuro se deparar com o saquinho que você jogou fora hoje. No Brasil aproximadamente 9,7% de todo o lixo é composto por saquinhos plásticos, além disso a produção do plástico é ambientalmente nociva. Para produzir uma tonelada de plástico são necessários 1.140 kw/hora (esta energia daria para manter aproximadamente 7600 residências iluminadas com lâmpadas econômicas por 1 hora), sem contar a água utilizada no processo e os degetos resultantes.


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