domingo, 31 de janeiro de 2010

Plano B - Lester Brown






PLANO B

Resgatando um Planeta
sob Stress e uma
Civilização em Apuros


Plano B é o livro mais conhecido do ambientalista Lester Brown e não é por acaso. O livro mostra-nos o caminho a seguir para um mundo melhor, sugere estratégias e aponta soluções com amplos exemplos da atualidade e do passado com uma reflexão sobre as ameaças ambientais e alterações climáticas.




























"Lester Brown conta-nos como construir um mundo mais justo e salvar o planeta de mudanças climáticas numa forma prática e direta. Deveríamos todos seguir os seus conselhos" Bill Clinton


Segue o download do livro Pano B 2.0 do Lester Brown

Download lester brown plano b

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sexta-feira, 29 de janeiro de 2010

Santos e WWF







Bacana a parceria do Santos Futebol Clube com a ong WWF, mesmo não sendo Santista estou pensando em comprar.

Segue o artigo no blog http://bloggrandesjogadas.blogspot.com/ do meu amigo Felipe Rosa.

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quinta-feira, 28 de janeiro de 2010

Ameaçados de extinção




Infelizmente a caçada continua. A WWF (World Wildife Fund) divulgou a lista dos principais animais ameaçados de extinção no mundo. Eu não consigo entender porque alguns desses animais estão na lista, sei é que para eles entrarem nesse ranking a matança está sendo grande.

confira o triste ranking:

1º. Tigre
2º. Urso Polar
3º. Morsas
4º. Pinguim de Magalhães
5º. Tartaruga-gigante
6º. Atum Azul
7º. Gorila-das-montanhas
8º. Borboleta monarca
9º. Rinoceronte de Java
10º. Panda

Fonte: WWF
Entre no site e descubra como se pode ajudar.

www.wwwf.org.br

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quarta-feira, 27 de janeiro de 2010

Uma nova idéia...


Só se for sustentável.


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Uma verdade Inconveniente







Uma verdade inconveniente (An Inconvenient truth) é um daqueles documentários obrigatórios para quem quer entender sobre o aquecimento global. Al Gore ex vice-presidente dos Estados Unidos, no qual diga-se de passagem só não foi presidente porque foi garfado pelo Sr. Bush filho nas urnas, começa o documentário com a seguinte frase "Olá sou Al Gore e deveria ser o suposto presidente dos Estados Unidos da América". Com o desenrolar do filme ao mesmo tempo que vamos entendendo os perigos do aquecimento global, uma raiva nos corrói por dentro com a certeza: Se Al Gore não tivesse sido roubado pelo Bush o mundo seria muito diferente.
























Disponibilizo o link para o download do filme grátis, porém, como é um link que achei na web, este pode ser retirado a qualquer momento.

Caso não consiga fazer o download do filme uma verdade inconveniente, vale a pena alugar e assisitir até mesmo numa qualidade de imagem superior.

Boa diversão (com conscientização)

Clique aqui e faça o dowload

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Haiti de quem é a culpa?




A tragédia do Haiti não é só produto da natureza; é resultado da incúria humana e da corrupção

LISBOA TREMEU em 1755. O Grande Terremoto horrorizou a Europa culta e pôs Voltaire a pensar. Onde estaria Deus? Sim, onde estaria Deus naquele Dia de Todos os Santos para permitir a matança indiscriminada de mulheres, velhos, crianças?

No século 18, Lisboa deixou de ser, entre os homens letrados do Iluminismo, uma mera cidade. Passou a ser, como Auschwitz no século 20, o símbolo do mal. Do mal radical, inominável, inexplicável.

Passaram 250 anos. Lisboa deixou de tremer. Ou quase: umas semanas atrás, nas primeiras horas da madrugada, senti a casa a dançar um “twist”. Durou segundos. Alguns livros no chão, um copo partido. Por momentos, ainda pensei que talvez fossem os meus vizinhos em reconciliação amorosa.

Não eram os vizinhos. Os alarmes dos carros estacionados na rua desmentiam com estridência qualquer cenário romântico. Era terremoto, confirmaram as notícias. Nível 6 na escala Richter. Nenhum morto. Nenhum ferido. Nenhuma interrogação sobre Deus.

Exatamente o contrário do sucedido no Haiti. Incontáveis mortos. Incontáveis feridos. E, nos jornais da Europa, textos pseudofilosóficos sobre o papel do divino. O tom era comum. A tese também: a natureza é insondável.

Difícil discordar. Mas a tragédia do Haiti não é apenas produto de uma natureza insondável. É o resultado da incúria humana; da corrupção; da miséria material; e da tirania.

Eis a tese apresentada em ensaio fundamental para entender a contabilidade macabra dos desastres naturais. Foi publicado em 2005 por Matthew Kahn em revista do prestigiado MIT. Intitula-se “The Death Roll from Natural Disasters: the Role of Income, Geography, and Institutions” (a lista da morte por desastres naturais: o papel da renda, da geografia e das instituições).

O objetivo de Kahn não é metafísico; é bem prático. E foi motivado por crença comum, que vi repetida nos últimos dias: por que motivo os desastres naturais só atingem nações pobres?

Kahn começa por provar que uma crença não passa disso mesmo. Entre 1980 e 2002 (o arco temporal do estudo), a Índia teve 14 grandes terremotos. Morreram 32.117 pessoas. No mesmo período, os Estados Unidos tiveram 18 grandes terremotos. Morreram 143 pessoas. Iguais conclusões são extensíveis aos 4.300 desastres naturais do período em análise e às suas 815.077 vítimas. Observando e comparando 73 países (pobres, médios e ricos), a conclusão de Kahn é arrepiante: os grandes desastres naturais distribuem-se equitativamente pelo globo.

O que não se distribui equitativamente pelo globo é o número de mortos: países com um PIB per capita de US$ 2.000 apresentam uma média de 944 mortos por ano. Países com um PIB per capita de US$ 14 mil, uma média de 180 mortes. Moral da história? Se uma nação de 100 milhões de pessoas consegue subir o seu PIB de US$ 2.000 para US$ 14 mil, isso resulta numa diminuição de 764 vítimas por ano.

Mas a análise não se fica pela riqueza. Não se fica apenas pelos países que têm maior capacidade para planificar com rigor, construir com segurança e socorrer com rapidez. A juntar à riqueza, a política tem uma palavra a dizer.

A política, vírgula: a democracia e a boa governação. A disparidade dos mortos não é só imensa entre países ricos e pobres; também o é entre países democráticos e não democráticos. Em países democráticos, onde os governantes são julgados pelos seus constituintes e vigiados por uma imprensa livre, a forma como se planifica, constrói ou socorre é o verdadeiro teste de sobrevivência para esses governantes. O número de mortos em países democráticos é, mostra Kahn, incomparavelmente inferior aos mortos anônimos dos regimes ditatoriais/autoritários.

No Haiti, um terremoto com 7,1 graus na escala Richter trouxe devastação inimaginável e dezenas de milhares de mortos. Em 1989, um terremoto com 7,1 graus na escala Richter provocou 67 vítimas nos EUA. Nenhum espanto: os EUA não têm um PIB per capita de US$ 1.400 e não foram governados por “Papa Docs”, “Baby Docs” e outros torcionários para quem o destino do seu povo era indiferente desde que a rapina pudesse continuar.

Em 1755, quando o terremoto de Lisboa fez tremer a Europa, ficaram célebres as palavras do marquês de Pombal: é hora de enterrar os mortos e cuidar dos vivos. No século 18, era impossível dizer melhor. No século 21, impossível é dizer pior. Depois de enterrar os mortos e cuidar dos vivos, só existe uma forma de mitigar a violência da natureza: enriquecendo e democratizando.

Texto: João Pereira Coutinho

Fonte: Folha de São Paulo


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quarta-feira, 20 de janeiro de 2010

Empresas Responsáveis - Banco Real




Mudar a situação de um país depende também da iniciativa privada. Percebendo isso o blog 100CO2 começa o novo tópico: Empresas Responsáveis. Um tópico importantíssimo no meu ponto de vista pois iremos mostrar as ações de corporações que estão gerando ações responsaveis, sustentáveis e até mesmo empresas que vendam produtos ecologicamente corretos.

Embora não haja qualquer lei que obrigue uma empresa a destinar recursos para projetos de caráter social, a mentalidade do setor privado quanto a seu papel na responsabilidade social está mudando. É sabido que a mascara verde que as empresas estão vestindo é jogada de marketing, na verdade o que elas querem é gerar mais vendas. Porém será muito mais produtivo comprar de uma empresa que está ajudando a cuidar do nosso Planeta.

Nosso primeiro case de responsabilidade corporativa é o Banco Real. Um banco que vem se importando já há algum tempo sobre as questões ambientais.



Banco Real

Há oito anos, quando o Banco Real alinhou os conceitos de sustentabilidade à prática, pouco se falava sobre o tema. Hoje, sua marca é referência, ou melhor, quase um sinônimo.

Agora, sua intenção é intensificar seu papel de multiplicador na sociedade e, por isso, lançou o "Espaço Real de Práticas em Sustentabilidade" , que ganhou destaque no site do Banco Real.



Cursos Onlines é uma ótima alternativa para quem quer se aprofundar no tema: Sustentabilidade na Prática, Estatutos da Criança, Adolescente e Idoso e Investimento Social e Privado.

Os Cursos são gratuítos, basta se cadastrar no http://www.bancoreal.com.br/index_internas.htm?stUrl=/default.aspx

O projeto não se limita apenas na web, o Banco Real fez uma campanha publicitaria pesada anunciando em TV, Rádio, Revista e Jornal.






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terça-feira, 19 de janeiro de 2010

Desafio Dow & Microsoft de Sustentabilidade


Inscrições abertas até 31/1/10 para o concurso que irá premiar os seis projetos mais inovadores em desenvolvimento de software e mídia digital.



Acesse www.desafiodowmicrosoft.com.br para participar.

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Eventos

Voluntariado: o bem a serviço de quem? – O CEP (Centro de Estudos Psicanalíticos) promove debate com o psicanalista José Turna e com as psicólogas e psicanalistas Isabel Marin e Rachele Ferrari. Dia 5/2, das 19 às 21h (rua Alm. Pereira Guimarães, 378 – Pacaembu, SP). A entrada é gratuita, é preciso se inscrever pelos tels. 3864-2330 ou 3865-0017.

Cultura e Comunicação – estão abertas as inscrições para o 3º Simpósio Internacional de Comunicação e Cultura na América Latina, que acontece nos dias 29, 30 e 31/3, no Memorial da América Latina. Inscrições no site http://www.eca.usp.br/nucleos/celacc/, mais informações no tel. 3091-4327 ou no e-mail simposiocelacc@gmail.com.

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Eco-Economia

Aqui está uma pessoa que devemos ler, ouvir e seguir. Lester Brow é o fundador e presidente do Earth Policy Institute e tem uma vida inteira dedicada ao meio ambiente. Eco-economia é um dos mais de vinte livros escritos por ele. Download Recomendado!




1 - A Economia e a Terra
I - A Relação Estressada
2 - Sinais de Estresse: Clima e Água
3 - Sinais de Estresse: A Base Biologica
II - A Nova Economia
4 - A Feição da Eco-Economia
5 - A Criação de uma Economia Solar e de Hidrogênio
6 - Projeto para uma Nova Economia de Materiais
7 - Alimentando Todos Bem
8 - Protegendo os Produtos e Serviços Florestais
9 - Replanejando Cidades para pessoas
III - Como Chegar Lá
10 - Reduzir Fertilidade para Estabilizar Populações
11 - Ferramentas para a Reestruturação da Economia
12 - Acelerando a Transição
Notas
Clique aqui pra fazer o download integral e gratuito.
(arquivos pdf)


(fonte WWW-UMA)

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quarta-feira, 13 de janeiro de 2010

Ajude as vítimas no Haiti


Como ajudar as vítimas do terremoto no Haiti

Tragédia pode ter afetado 3 milhões de pessoas, diz Cruz Vermelha.
Instituições pedem doações em dinheiro para ajudar vítimas.


O terremoto no Haiti causou destruição e pode ser afetado cerca de 3 milhões de pessoas, segundo o Comitê Internacional da Cruz Vermelha, que alerta, porém, que o número ainda pode mudar porque ainda falta verificar muita coisa sobre a situação no país.

Quem quiser ajudar as vítimas do terremoto tem algumas opções. Como costuma acontecer depois de tragédias, podem aparecer sites falsos pedindo doações, então procure doar para instituições reconhecidas por meio do site delas.

A embaixada do Haiti no Brasil recebe doações em dinheiro por meio da conta corrente abaixo. Os recursos serão recebidos diretamente pela embaixada e administrados por ela, segundo o Banco do Brasil. Podem ser feitos depósitos ou transferências de qualquer banco e até mesmo de fora do Brasil para a conta corrente.

Nome: Embaixada da República do Haiti
Banco: Banco do Brasil
Agência: 1606-3
CC: 91000-7
CNPJ: 04170237/0001-71

O Comitê Internacional da Cruz Vermelha (CICV) também recebe doações só em dinheiro. Segundo Silvia Backes, coordenadora do CICV no Brasil, a entidade não recebe outros tipos de doações, como roupas, devido à dificuldade de enviá-las ao país. Ela diz que há uma equipe de ajuda emergencial da Cruz Vermelha saindo de Genebra com toneladas de doações e com equipes de médicos.

Para doar ao CICV, use a conta corrente abaixo:

Nome: Comitê Internacional da Cruz Vermelha
Banco: HSBC
Agência: 1276
CC: 14526-84
CNPJ: 04359688/0001-51

O Movimento Viva Rio informou que abriu uma conta para receber doações que serão usadas para compra de alimentos, água e medicamentos.

Presente desde 2004 no Haiti, o Viva Rio mantém uma equipe de mais de 400 pessoas trabalhando nos projetos, sendo nove brasileiros. Doações podem ser feitas na conta:

Nome: Movimento Viva Rio
Banco: Banco do Brasil
Agência: 1769-8
CC: 5113-6

CNPJ: 00343941/0001-28

O músico haitiano Wyclef Jean recebe doações para ajudar as vítimas do terremoto por meio de sua ONG, a Yelé Haiti. Para doar, acesse o site do Yelé Haiti, clique em "Donate", escolha o valor da doação e forneça os dados do seu cartão de crédito.

Informações sobre cidadãos brasileiros no Haiti podem ser obtidas no Núcleo de Assistência a Brasileiros do Itamaraty, nos telefones abaixo:

(61) 3411-8803
(61) 3411-8805
(61) 3411-8808
(61) 3411-8817
(61) 3411-9718
(61) 8197-2284


fonte globo.com 

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A Solução é H2?


Sim. O Hidrogênio Pode ser uma das soluções para o meio ambiente. O hidrogênio é o elemento mais abundante no universo (75%) e também o terceiro elemento mais presente na Terra. É incolor e inodoro. Quando combinado com uma célula de combustível, o H2 oferece uma produção de eletricidade silenciosa e de alta eficácia. Mais significativo é que se poderia abrir o caminho para uma energia sem emissões em toda parte, de casas até carros. Sendo assim, o hidrogênio tem um grande potencial ambiental, fazendo parte de um ciclo de vida limpo, tornando-se um sério candidato a substituir a atual economia baseada nos combustíveis fósseis. O que deve ser feito? Produção de Hidrogênio; Armazenamento / Transporte / Distribuição do Hidrogênio; Utilização final do Hidrogênio. Hoje já se percebe um cenário de tentativa de uso do H2. A indústria automobilística lança em escala pré-comercial protótipos de veículos movidos a hidrogênio e cresce o número de aparelhos eletrônicos que utilizam a energia gerada a partir de hidrogênio. A importância desse gás está no fato de que o Brasil apresenta um grande potencial para produzir este combustível a partir de diversas fontes de energia, de forma a equilibrar ainda mais a sua matriz energética.

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sábado, 9 de janeiro de 2010

Wall Mart diz não ao trabalho escravo



A operação brasileira do Walmart suspendeu temporariamente as compras de produtos da Cosan, após a fabricante dos açúcares União e Da Barra entrar em uma "lista suja" do Ministério do Trabalho de empresas que apresentariam condições de trabalho análogas à escravidão.
A varejista diz que, desde sua criação, é signatária do Pacto Nacional pela Erradicação do Trabalho Escravo no Brasil ao justificar a decisão.
Além disso, a empresa afirma que reforçou o compromisso contra o trabalho escravo em um pacto pela sustentabilidade firmado em junho de 2009, em que ratifica a adoção de restrições comerciais às empresas e suas subsidiárias que utilizam de mão de obra escrava ou análoga.


Cosan



A atualização da lista suja incluiu 12 empregadores flagrados pela exploração ilegal de trabalhadores, entre eles a Cosan, uma das maiores empresas do setor sucroalcooleiro, dona da rede de postos de combustíveis Esso e fabricante do açúcar União. A fiscalização que rendeu à Cosan a entrada na lista suja libertou 42 trabalhadores em uma unidade da companhia no município de Igarapava, em São Paulo.





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sexta-feira, 8 de janeiro de 2010

Programa Nacional de Direitos Humanos - Obrigado Presidente



A presidente da Confederação Nacional da Agricultura, senadora Kátia Abreu (DEM-TO) e o ministro da Agricultura, Reinhold Stephanes criticaram o Programa Nacional de Direitos Humanos. Para o senador o programa gera uma "insegurança jurídica" ao flexibilizar as regras para reintegração de posse de propriedades invadidas. Já para a senadora Kátia Abreu critica, principalmente, o trecho do texto que prevê a realização de audiências públicas, antes que um juiz decida se concede liminar para reintegração de posse de uma fazenda invadida.

Eu Lí trechos do programa e gostei muito, Lula e a equipe de direitos humanos foram iluminados. Os senhores senadores estão esbravejando porque a partir de agora quando uma terra for invadida, eles não poderão simplesmente desapropriar os Sem Terra ou expulsar com violência (maneira ocorrida na maioria das vezes). Estão esbravejando porque eles consideram o MST como um movimento de marginais e assassinos e vêem a agricultura apenas como fonte de riquezas e não se preocupam em nenhum momento com o meio ambiente.

“Eixo Orientador II”, lê-se:
No caso do Brasil, por muitos anos o crescimento econômico não levou à distribuição justa de renda e riqueza, mantendo-se elevados índices de desigualdade. As ações de Estado voltadas para a conquista da igualdade socioeconômica requerem ainda políticas permanentes, de longa duração, para que se verifique a plena proteção e promoção dos Direitos Humanos. É necessário que o modelo de desenvolvimento econômico tenha a preocupação de aperfeiçoar os mecanismos de distribuição de renda e de oportunidades para todos os brasileiros, bem como incorpore os valores de preservação ambiental. Os debates sobre as mudanças climáticas e o aquecimento global, gerados pela preocupação com a maneira com que os países vêm explorando os recursos naturais e direcionando o progresso civilizatório, está na agenda do dia. Esta discussão coloca em questão os investimentos em infraestrutura e modelos de desenvolvimento econômico na área rural, baseados, em grande parte, no agronegócio, sem a preocupação com a potencial violação dos direitos de pequenos e médios agricultores e das populações tradicionais.
O desenvolvimento pode ser garantido se as pessoas forem protagonistas do processo, pressupondo a garantia de acesso de todos os indivíduos aos direitos econômicos, sociais, culturais e ambientais, e incorporando a preocupação com a preservação e a sustentabilidade como eixos estruturantes de proposta renovada de progresso. Esses direitos têm como foco a distribuição da riqueza, dos bens e serviços.




Portanto senadora Kátia Abreu e ministro Reinhold Stephanes, fiquem atentos pois o mundo está mudando. O coronelismo e o Bushismo estão com os dias contados. Parabéns Presidente Lula


O decreto estabelece ainda para os próximos 11 meses a elaboração de pelo menos 27 novas leis : da regulação de hortas comunitárias à revisão na Lei de Anistia ; da taxação de grandes fortunas às mudanças nas regras dos planos de saúde; da legalização do casamento homossexual à fiscalização de pesquisas de biotecnologia e nanotecnologia. E cria mais de dez mil novas instâncias burocráticas no setor público.

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Utilidade

O Projeto Ampliar recebe inscrições até dia 22 para 124 vagas de cursos profissionalizantes gratuitos. O início está previsto para a última semana de janeiro. A instituição, que tem apoio logístico do Secovi-SP (Sindicato da Habitação), é voltada à educação e formação profissional de jovens e adolescentes em situação de risco.


Os jovens podem escolher entre os cursos de assistente de cabeleireiro, manicure, informática básica, assistente administrativo e auxiliar de vendas.

Todos os cursos acontecem em dois horários – manhã e tarde – sendo que a carga horária varia de um para outro (veja mais detalhes no quadro abaixo).

O Senai certifica os cursos administrativos e a Payot oferece formação atualizada em cursos de beleza.

O candidato deve ter até 28 anos, deve estar estudando ou já ter concluído o nível médio.

As inscrições devem ser feitas pessoalmente na unidade Ampliar da Avenida Brigadeiro Luiz Antonio, 2344 – 8º andar (próximo ao metrô Brigadeiro), em São Paulo, de segunda a sexta-feira, das 8h às 17h.

O candidato precisa apresentar cópias dos seguintes documentos: RG, CPF, comprovante de residência e de escolaridade. Outras informações podem ser obtidas pelos telefones (11) 3253-3530 / 5591-1283.

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quinta-feira, 7 de janeiro de 2010

Democracia é coisa de mulher

O Brasil terá candidatas a presidente com chances reais de vitória pela primeira vez em 2010. Independentemente do resultado, as eleições serão um avanço histórico
Cada degrau foi suado. Em 1932, elas conquistaram o direito de votar e se candidatar. No ano seguinte, foi eleita Carlota, a primeira deputada federal. Mais de 47 anos depois, em 1979, Eunice tomou posse como senadora na ditadura militar. No início da década de 80, Esther comandou o primeiro ministério, o da Educação. Em 1989, com a redemocratização, Maria se tornou a primeira candidata a presidente. Uma Roseana assumiu um governo de Estado em 1995, 14 anos atrás.
A difícil escalada das mulheres na política brasileira pode atingir o auge em novembro de 2010, quando será anunciado o próximo presidente da República vitorioso nas eleições. Nunca antes na história do país, as mulheres chegam com tanta força numa campanha como na próxima – e com o inventor dessa repetida frase nos últimos anos fora da corrida. “As mulheres chegam pela primeira vez para vencer. Teremos duas fortes candidatas entre os quatro principais”, afirma a cientista política Argelina Figueiredo, do Instituto Universitário de Pesquisas do Rio de Janeiro (Iuperj).



Mesmo que o líder de todas as pesquisas eleitorais para presidente seja um homem - o governador de São Paulo, José Serra (PSDB) -, as mulheres terão papel fundamental nas eleições presidenciais.
A ministra-chefe da Casa Civil, Dilma Rousseff (PT), candidata do presidente Luiz Inácio Lula da Silva, será impulsionada pela popularidade de seu padrinho, do governo que trabalhou por mais de sete anos e a imagem de boa gerente. A senadora Marina Silva (PV) tem um impressionante apoio internacional, o discurso do momento e uma vida de luta semelhante a do próprio Lula.
Superação das mulheres
A história de superação das mulheres não é só na política e apenas no Brasil. O próprio dia internacional da mulher, em 8 de março, remete ao ano de 1857 em Nova York. Operárias de uma fábrica de tecido fizeram uma grande greve para reivindicar salários equiparados com os dos homens. As mulheres foram trancadas na fábrica e incendiadas. Mais de 130 tecelãs morreram. “Há um preconceito milenar contra as mulheres. Chegar em 2009 com duas candidaturas no Brasil será um avanço incrível”, afirma Marina. “É um momento de divisão de águas numa sociedade”, disse Dilma a um amigo recentemente.
Rivais na campanha, Dilma e Marina vão enfrentar um difícil dado estatístico nas eleições. Os números não são favoráveis às mulheres. Apesar de ser a maioria do eleitorado, com 51,5%, o número de mulheres eleitas é ínfimo. Nas eleições de 2006, apenas três governadoras foram eleitas, uma representatividade de apenas 11% no país. Outras 45 deputadas federais se elegeram, apenas 8,9% dos congressistas na Câmara dos Deputados. “Mesmo que seja assim, não voto em qualquer mulher só por votar”, diz Heloisa Helena, candidata a presidente em 2006 que teve 6,5 milhões de votos.
A proporção é um pouco maior no Senado. Foram eleitas, ainda na última eleição, quatro senadoras que se juntaram a outras seis já com mandato. As dez parlamentares representam 12,3% do Senado. Nas eleições municipais, mulheres alcançam representatividades parecidas. Em 2008, foram eleitas 505 prefeitas, 9% do total.


Mulheres lá fora
O Brasil não é o único país a ter baixa representação política das mulheres. Números semelhantes são encontrados em países europeus ou nos Estados Unidos. Só na Escandinávia e nos países pobres da África há uma participação política mais equilibrada. E no continente africano por razões dramáticas: as guerras étnicas que vitimaram mais os homens. “Precisamos de ações afirmativas para aumentar a nossa participação e um esforço para cumprir as leis que não são cumpridas no Brasil”, afirma Patrícia Rangel, do Centro Feminino de Estudos e Assessoria, ONG não governamental que faz lobby feminista no Congresso Nacional.
A lei 9504 de 1997, que estabelece normas para a eleição, determina o numero mínimo de 30% de candidatos por sexo. Na última eleição, apenas 11% dos candidatos a prefeito eram mulheres e 21% eram candidatas a vereadoras. “É a primeira vez que, no Brasil, temos candidatas mulheres à presidente com potencial de elegibilidade. É o momento oportuno para discutirmos o déficit democrático causado pelo pouco número de mulheres na política. Não vejo nenhum partido ser punido por não cumprir o número mínimo de gênero de candidatos”, diz a cientista política Marlise Matos, da Universidade Federal de Minas Gerais, com extensa pesquisa sobre o tema.
Mulher no comando
Mas no Brasil as mulheres têm do que se orgulhar. Hoje elas têm uma escolaridade maior do que os homens e são maioria nas universidades. Falta muito a fazer. Em qualquer área. Nas diretorias das 500 maiores empresas brasileiras, segundo pesquisa do Instituto Ethos, só 13% são mulheres. O IBGE registra que elas ganham menos que eles e a distância está diminuindo muito lentamente.
Mesmo com todas as diferenças, com tudo que ainda falta caminhar, essa eleição será um marco. Tanto Dilma como Marina estão na política há longo tempo, como militantes pela democracia, como parte da administração pública. Não é porque elas são mulheres que merecem o voto. Na campanha, cada uma entregará o seu recado para convencer ou não o eleitor. Mas elas são um sinal de avanço das mulheres.
A última mulher que governou o Brasil foi a princesa Isabel. Assumiu como regente em viagens do Imperador num total somado de três anos. Isso foi no século XIX. Mesmo que um homem ganhe a eleição de 2010, um novo suado degrau terá sido escalado. As mulheres são um poder emergente no Brasil. O papel de coadjuvante ficou para trás.


(Matheus Leitão, iG Brasília)

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